O inverno é uma estação de belas paisagens e temperaturas baixas, mas também traz desafios específicos para a saúde física e mental, especialmente para quem convive com doenças crônicas como diabetes, asma, vitiligo e albinismo. Além disso, o clima frio e os dias mais curtos impactam diretamente a autoestima e o bem-estar emocional.
Diabetes e Alimentação no Inverno:
Com o frio, é comum que o corpo sinta mais fome e haja uma tendência a consumir alimentos mais calóricos e ricos em carboidratos simples. Para pessoas com diabetes, isso pode ser um gatilho para descompensação dos níveis de glicose. A recomendação do Ministério da Saúde é manter uma alimentação balanceada, rica em fibras e com baixo índice glicêmico, além de monitorar regularmente os níveis de glicemia.
Asma e Qualidade do Ar:
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia, as crises de asma aumentam em até 40% no inverno. O uso mais frequente de aquecedores, tapetes e cortinas tende a acumular ácaros e poeiras. Ambientes pouco ventilados também favorecem o surgimento de crises. É essencial manter a casa arejada e seguir corretamente o uso dos broncodilatadores e corticoides prescritos.
Vitiligo, Albinismo e Autoimagem:
Doenças como o vitiligo e o albinismo têm manifestações visíveis, o que pode comprometer a autoestima e a saúde emocional. Embora o inverno possa parecer um período “menos agressivo” para a pele, o ressecamento é comum, e a exposição solar é reduzida, afetando a produção de vitamina D. O uso de hidratantes específicos, protetor solar e acompanhamento dermatológico são essenciais.
Saúde Mental e Enfrentamento do Frio:
Estudos da ONU e da OMS mostram que o inverno pode desencadear quadros de depressão sazonal, especialmente em regiões de clima mais rigoroso. O isolamento social e a redução da luz solar têm impacto direto na produção de serotonina e melatonina. Manter uma rotina com atividades prazerosas, práticas de autocuidado e suporte psicológico é essencial.
O inverno exige mais do nosso corpo e da nossa mente. Estar atento aos sinais, manter uma rotina de cuidados e buscar apoio especializado são atitudes que fazem toda a diferença.