Setembro é um mês marcado por duas grandes campanhas de saúde pública: o Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, e o Setembro Verde, de incentivo à doação de órgãos. Ambas têm em comum a valorização da vida e a importância da solidariedade coletiva.
O suicídio como questão de saúde pública
De acordo com a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, sendo a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta aumento nas taxas entre adolescentes e jovens adultos.
A prevenção envolve escuta qualificada, apoio psicológico, combate ao estigma e políticas públicas de saúde mental.
A realidade da doação de órgãos
O Setembro Verde chama atenção para outro desafio: a fila de transplantes. No Brasil, mais de 50 mil pessoas aguardam por um órgão, segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes. A recusa familiar ainda é o maior obstáculo, reflexo da falta de informação e diálogo.
Dois lados da mesma moeda: prevenção e solidariedade
Enquanto o Setembro Amarelo busca salvar vidas pelo cuidado com a saúde mental, o Setembro Verde amplia as chances de sobrevivência de milhares por meio da doação de órgãos. Ambos reforçam que saúde é compromisso coletivo.
Falar sobre prevenção do suicídio e sobre doação de órgãos é enfrentar tabus. É reconhecer que a vida tem valor inestimável e que todos temos um papel ativo em preservá-la.